Na cidade de Mariana, Minas Gerais, na madrugada da Sexta-feira Santa, cinco minutos antes do início do Sábado de Aleluia, ocorre um ritual pagão. As pessoas se vestem de branco, escondendo seus rostos sob um capuz, enquanto carregam um osso e uma vela, entoando uma canção e rezando pelas almas das pessoas que morreram sem se confessar.
Na frente, uma pessoa carrega uma cruz coberta por um véu negro, e outras carregam correntes, crânios, um cesto de vime e penas de aves, para reproduzirem duas histórias icônicas da região. A procissão sai da Arquiconfraria de São Francisco e da Igreja de São Francisco de Assis, na chamada Procissão das Almas. Há quem diga que sempre há um morto acompanhando o cortejo.
A lenda diz que, antigamente, eram as almas das pessoas que morreram sem confissão que faziam esse trajeto. Se você olhasse para fora da janela enquanto estivessem passando, um morto te entregaria uma vela acesa, e depois a sua alma poderia ser chamada para integrar a procissão.
Há uma lenda um pouco mais recente que diz que, se você sentir um arrepio enquanto estiver jogando esse jogo, pode ser a sua alma querendo que você pare de jogar, porque ela poderá ser a próxima a participar da procissão.
“Reza mais, reza mais, reza mais uma oração; reza mais, reza mais, pra alma que morreu sem confissão”.
O Objetivo do jogo é participar da procissão e conseguir voltar para casa com a sua alma.
Designer | Gustavo Barreto |
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Idade | 14+ |
Idioma | Português-BR |
Jogadores | 3 a 5 Jogadores |
Tempo | 20 Minutos |